Um grande número de pessoas tem as suas
primeiras impressões sobre o que está acontecendo no mundo vendo as redes sociais. Eric Barnouw escreveu que os jornalistas, Youtubers dependem em grande medida de pseudo-acontecimentos, ou seja, eventos que
apenas existem para que eles realizem à respectiva cobertura
mediática. Nem tudo o que acontece vemos nas midias sociais e nem tudo o que
vemos nas mídias sociais acontece espontaneamente.
Muitas vezes (demasiadas vezes) o que lemos reflete estratégias de comunicação preparadas para dirigir a opinião pública em determinado sentido. Para Gui Debord em seu livro a Sociedade do espetáculo (1997) afirma que muitos assuntos abordados pela mídia ganham destaque e espaço e uma roupagem de espetáculo e de show, desvirtuando a abordagem crítica acerca do tema, que a partir de então, passa a ter uma análise superficial do seu conteúdo, sendo destacados somente aqueles pontos que possam causar polêmica. E que o assunto acaba por ser banalizado pela extensa exposição nos veículos midiáticos.
Muitas vezes (demasiadas vezes) o que lemos reflete estratégias de comunicação preparadas para dirigir a opinião pública em determinado sentido. Para Gui Debord em seu livro a Sociedade do espetáculo (1997) afirma que muitos assuntos abordados pela mídia ganham destaque e espaço e uma roupagem de espetáculo e de show, desvirtuando a abordagem crítica acerca do tema, que a partir de então, passa a ter uma análise superficial do seu conteúdo, sendo destacados somente aqueles pontos que possam causar polêmica. E que o assunto acaba por ser banalizado pela extensa exposição nos veículos midiáticos.
De acordo com José A. Argolo (2002) os
diários populares e os programas sensacionalistas de emissoras de internet, rádio e televisão
transformam tais episódios em impulsionadores nas vendas/audiência, orientando
as equipes de reportagem no sentido da supervalorização das notícias sobre a
violência e exagerando no colorido das manchetes e chamadas de primeira página.
É evidente que isto coloca todos os meios de
comunicação, como instrumentos de dominação
humana, uma vez que se constituíram em meios de opressão e formadores de
opinião.
As imagens e os conteúdos apresentados no dia a dia para as pessoas especialmente as crianças, não somente penetram em toda parte do ser, mas
também são notavelmente prejudicial na formação do caráter. Será impossível não ser de
algum modo afetado pela sua influência.
Para a criança o mundo virtual é povoado de
pessoas reais. Ela vê mães, pais e filhos, pessoas prontamente
identificadas como parte de seu ambiente real. Não estar preparada para
distinguir entre fantasias e realidade, ou entre modelos de condutas aceitáveis
e não aceitáveis, é uma questão que precisa ser analisada. No caso do Brasil, não
há nenhuma instância reguladora para cobrar das emissoras e redes sociais mudanças adequadas
que garantam uma melhor qualidade na programação. Diante disso, crianças e
adultos estão expostos a programas, noticiários e imagens com o principal
conteúdo são sexo, sangue e sensacionalismo.
Reviane Bernardo/2017
Reviane Bernardo/2017
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