Novos
valores sociais e culturais, a globalização e a revolução tecnológica,
trouxeram para a família contemporânea muitos desafios: enfrentamento da
violência urbana, desemprego e o uso de drogas, dentre outros. Pesquisas
sobre o funcionamento familiar referem que muitos desses
desafios contemporâneos contribuíram para o aumento do nível de
estresse intrafamiliar, repercutindo diretamente nos vínculos
familiares, contribuindo para que as pessoas buscam cada vez
mais por substancias psicoativas com diversas funções e motivações no
próprio ambiente familiar.
Embora nem todas as pessoas que usam drogas tornam-se dependentes, mas com o decorrer do uso podem começar a vivenciar problemas na escola, no trabalho ou em casa. Esses problemas podem variar desde mudanças de humor, qualidade do sono, apetite, violência e crime intrafamiliar, comprometendo a saúde física e causando alterações psíquicas e relacionais.
Embora nem todas as pessoas que usam drogas tornam-se dependentes, mas com o decorrer do uso podem começar a vivenciar problemas na escola, no trabalho ou em casa. Esses problemas podem variar desde mudanças de humor, qualidade do sono, apetite, violência e crime intrafamiliar, comprometendo a saúde física e causando alterações psíquicas e relacionais.
Família e
o uso de drogas.
Estudos na área de prevenção ao uso de drogas ressaltam que as
famílias desempenham um papel extremamente importante, no que se
refere aos fatores tanto de risco como de proteção ao uso de drogas
psicoativas. Ressaltando que tanto os fatores de risco e de
proteção familiar começa na infância. A Bíblia orienta aos pais que
ensine os seus filhos o caminho em que deve andar enquanto é criança, para
que eles não afastem do caminho correto (Prov. 22:06). A maior arma que os pais
possuem na prevenção e combate ao uso de drogas é a informação. Por
tanto utilize as questões aparentemente mais simples do dia a dia,
com a valorização de hábitos saudáveis na família como: culto familiar, horário
para refeições, o cuidado com o corpo, a utilização adequada de medicação,
e o equilíbrio para lidar com as dificuldades e a ansiedade na sua própria
família.
Razões para o uso de drogas.
São
vários os motivos que levam uma pessoa a usar drogas, alguns as usam para
buscar uma “nova” experiência, ou sensação de prazer, muitas vezes
diminuir uma preocupação ou por medo de enfrentar um sentimento ou problema. Os
adolescentes são considerados pelos especialistas, como grupo de maior
vulnerabilidade de risco para o envolvimento com drogas. Esse risco pode ser
atribuído as próprias características da adolescência, como necessidade de
aceitação pelo grupo de amigos, desejo de experimentar comportamentos vistos
como de “adultos”, sensação de onipotência (comigo isso não acontece)
grandes mudanças corporais, gerando inseguranças e aumento da impulsividade.
Alguns fatores são considerados de risco como: · curiosidade ; opinião e
/ou pressão de amigos; facilidade para conseguir drogas; necessidade para
aliviar ou evitar sensações e /ou situações
desprazerosas; traumas como perdas significativas, dentre
outros.
O
papel dos pais na prevenção ao uso de drogas.
Muitos
pais não se sentem confortáveis para conversar sobre o uso de
drogas com os seus filhos, por considerarem despreparados para lidar com a
questão, ou se falarem sobre o assunto, despertarão curiosidade ou ainda
por acreditarem que esse tipo de problema não vai chegar perto dos seus
filhos. Mas, como já vimos, o tema “drogas” está presente em muitas situações
da vida da criança e do adolescente, seja por meio dos amigos, seja do noticiário
no jornal, da televisão, da internet etc. Dessa forma, é recomendável que os
pais busquem informações e orientação adequadas de modo a se sentir seguros e
confiantes para abordar esta questão em casa com os filhos. O papel dos
pais na prevenção e no desenvolvimento
de habilidades de enfrentamento as drogas podem serem bem sucedidas a
parti de algumas atitudes como: conversar, ouvir seu filho (sua
filha);estar próximo do seu filho (sua filha)·Usar situações do dia a dia
para falar sobre o tema; conhecer sobre o assunto para prevenir e cuidar;falar sobre
as consequências imediatas; colocar regras e limites claros; fortalecer a
relação com base no afeto e na confiança; estimular os filhos a
desenvolver uma comunhão com Deus.
Conclusão
Muitos pais sentem muito medo
de ter um filho envolvido com as drogas. E quando
isso acontece, o ambiente familiar é invadido por sentimentos como
vergonha, mágoa, culpa e raiva, impedindo-os de buscar por
ajuda para si e para os filhos. Há também o medo do julgamento da família, da
igreja, dos amigos e até mesmo da comunidade de ficar “mal-visto”. Mas é
preciso coragem, força e humildade para buscar auxílio e informação, tanto
para nos casos de prevenção como no tratamento se for preciso.
Esse tipo de problema não pode ser resolvido “trancando-se” dentro de casa
e fechando o coração. Sempre há possibilidade de ajuda. Confie em Deus, Ele
está do seu lado, e fará de tudo para proteger, e se precisar, resgatar
o seu filho.
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