10 julho, 2016

O PAPEL DOS PAIS NA PREVENÇÃO DAS DROGAS


Novos valores sociais e culturais, a globalização e a revolução tecnológica, trouxeram para a família contemporânea muitos desafios: enfrentamento da violência urbana, desemprego e o uso de drogas, dentre outros. Pesquisas sobre o funcionamento familiar referem que muitos desses desafios contemporâneos contribuíram para o aumento do nível de estresse intrafamiliar, repercutindo diretamente nos vínculos familiares, contribuindo para que as pessoas buscam cada vez mais por substancias psicoativas com diversas funções e motivações no próprio ambiente familiar.
  Embora nem todas as pessoas que usam drogas tornam-se dependentes, mas com o decorrer do uso podem começar a vivenciar problemas na escola, no trabalho ou em casa. Esses problemas podem variar desde mudanças de humor, qualidade do sono, apetite, violência e crime intrafamiliar, comprometendo a saúde física e causando alterações psíquicas e relacionais.
 Família e o uso de drogas.

  Estudos na área de prevenção ao uso de drogas ressaltam que   as famílias desempenham um papel extremamente importante, no que se refere aos fatores tanto de risco como de proteção ao uso de drogas psicoativas. Ressaltando que tanto os fatores de risco e de proteção familiar começa na infância. A Bíblia orienta aos pais que ensine os seus filhos o caminho em que deve andar enquanto é criança, para que eles não afastem do caminho correto (Prov. 22:06). A maior arma que os pais possuem na prevenção e combate ao uso de drogas é a informação. Por tanto utilize as questões aparentemente mais simples do dia a dia, com a valorização de hábitos saudáveis na família como: culto familiar, horário para refeições, o cuidado com o corpo, a utilização adequada de medicação, e o equilíbrio para lidar com as dificuldades e a ansiedade na sua própria família. 

Razões para o uso de drogas. 
        
São vários os motivos que levam uma pessoa a usar drogas, alguns as usam para buscar uma “nova” experiência, ou sensação de prazer, muitas vezes diminuir uma preocupação ou por medo de enfrentar um sentimento ou problema. Os adolescentes são considerados pelos especialistas, como grupo de maior vulnerabilidade de risco para o envolvimento com drogas. Esse risco pode ser atribuído as próprias características da adolescência, como necessidade de aceitação pelo grupo de amigos, desejo de experimentar comportamentos vistos como de “adultos”, sensação de onipotência (comigo isso não acontece) grandes mudanças corporais, gerando inseguranças e aumento da impulsividade. Alguns fatores são considerados de risco como: · curiosidade ; opinião e /ou pressão de amigos; facilidade para conseguir drogas; necessidade para aliviar ou evitar sensações e /ou        situações desprazerosas; traumas como perdas significativas, dentre outros.                                                            
O papel dos pais na prevenção ao uso de drogas.
Muitos pais não se sentem confortáveis para conversar sobre o uso de drogas com os seus filhos, por considerarem despreparados para lidar com a questão, ou se falarem sobre o assunto, despertarão curiosidade ou ainda por acreditarem que esse tipo de problema não vai chegar perto dos seus filhos. Mas, como já vimos, o tema “drogas” está presente em muitas situações da vida da criança e do adolescente, seja por meio dos amigos, seja do noticiário no jornal, da televisão, da internet etc. Dessa forma, é recomendável que os pais busquem informações e orientação adequadas de modo a se sentir seguros e confiantes para abordar esta questão em casa com os filhos. O papel dos pais na  prevenção  e no desenvolvimento de habilidades de enfrentamento as drogas podem serem bem sucedidas a parti de algumas atitudes como: conversar, ouvir seu filho (sua filha);estar próximo do seu filho (sua filha)·Usar situações do dia a dia para falar sobre o tema; conhecer sobre o assunto para prevenir e cuidar;falar sobre as consequências imediatas; colocar regras e limites claros; fortalecer a relação com base no afeto e na confiança; estimular os filhos a desenvolver uma comunhão com Deus.
Conclusão 
 Muitos pais sentem muito medo de   ter um filho envolvido com as drogas. E quando isso acontece, o ambiente familiar é invadido por sentimentos como vergonha, mágoa, culpa e raiva, impedindo-os de   buscar por ajuda para si e para os filhos. Há também o medo do julgamento da família, da igreja, dos amigos e até mesmo da comunidade de ficar “mal-visto”. Mas é preciso coragem, força e humildade para buscar auxílio e informação, tanto para nos casos de prevenção como no tratamento se for preciso. Esse tipo de problema não pode ser resolvido “trancando-se” dentro de casa e fechando o coração. Sempre há possibilidade de ajuda. Confie em Deus, Ele está do seu lado, e fará de tudo para proteger, e se precisar, resgatar o seu filho.  
   

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